segunda-feira, 19 de maio de 2008
Carving Day VI :: "The Night Riders" vai ficar para a história
0 comentários Postado por Edu Grigoletto às 20:22Uma “onda” gigante com 4,5km de asfalto impecável, cortando o morro em plena Mata Atlântica e com um visual a 1.135m de altitude. Esse foi o palco do evento que, este ano, ainda trouxe um desafio inédito: aconteceu em pleno sábado à noite com a pista do Pico do Jaraguá iluminada pela lua cheia e por lanternas presas ao capacete.
O Carving Day é um evento exclusivo para praticantes de carveboard, não tem competição e por isso reúne todos os tipos de atletas, iniciantes, mulheres, com pelo menos uma coisa em comum: a busca por novos desafios.
Cada vez mais surfistas e iniciantes estão descobrindo este esporte, tornando possível o sonho de poder surfar bem longe do mar. O Carving Day é isso, transforma este sonho em realidade.
Já rolou na Rodovia dos Imigrantes (marco histórico do esporte no Brasil, documentado pela reportagem do Esporte Espetacular em outrubro de 2003), na Rodovia Carvalho Pinto e em outros “picos perfeitos” pelo Estado de São Paulo.
Neste final-de-semana, mais um novo desafio, e como organizador do evento, conto um pouco do que vi acompanhando cada descida do carro-resgate. Meu depoimento a seguir tem testemunho da reportagem da equipe da SporTV. Veja matéria veiculada no programa Zona de Impacto:
O QUE ROLOU
Ainda era dia quando o ônibus-resgate chegou ao pico do Parque Estadual do Jaraguá às 17hs. Mais alguns minutos para galera calibrar os pneus, “instalar” todos os acessórios de segurança e logo começar a primeira descida.
Do topo, o por-do-sol impressiona os que preferem parar pra vê-lo, enquanto outros se concentram em surfar o trecho mais íngrime. Qualquer descuido, não tem perdão, afinal, “com carveboard o coral é bem raso”.
Depois de cerca de 2km, quando a perna já demonstra exaustão, chega finalmente a parte mais suave. Hora de curtir o visual com adrenalina na veia. Mais uns 15 minutos e a floresta muda a paisagem da pista, como um “tubo” fechando o céu, e a sensação de estar totalmente dentro da natureza.
Muitos ainda chegavam quando a luz do sol deu lugar à luz da lua cheia. Surgiam os primeiros Night Riders, e a primeira experiência de dropar com uma lanterna presa ao capacete.
Hora de encarar mais 20 minutos de subida dentro do resgate até o topo. A galera parece alucinada e todos, realmente todos, com sorriso estampado na cara.
À partir da segunda “queda” surge um novo elemento, as camisetas com logo do evento refletivo parecem transformar os Night Riders em “vaga-lumes na floresta”. Um visual sensacional!
Na quarta descida eu não agüentei. Deixei o “resgate de plantão”, peguei meu carve e caí na estrada. Ainda avisei, “quero ver quem vai acelerar comigo”. A galera nunca tinha me visto dropar antes, e continuou não vendo. Dropei a ladeira que nem um louco, sem botar o pé no chão nenhuma vez. Só o Peixe da equipe Kamicarve me acompanhou (ainda bem, pelo menos tenho testemunha!).
Hoje, dois dias depois, coleciono depoimentos bastante entusiasmados de todos os que estavam presentes, principalmente de Alessandro Mancha de Itu/SP, que ganhou um carve DropBoard PRO-MTX zerado, no sorteio.
O evento terá reprise no mês que vem, dia 21 de junho. Outra lua cheia e mais 30 Night Riders gozando de um verdadeiro privilégio: surfar a maior onda da cidade de São Paulo!
O Carving Day VI – “the Night Riders” contou com patrocínio da sempre parceira GATORADE e da STAR POINT, a loja do carveboard.
Fonte:: Dropboards
O Carving Day é um evento exclusivo para praticantes de carveboard, não tem competição e por isso reúne todos os tipos de atletas, iniciantes, mulheres, com pelo menos uma coisa em comum: a busca por novos desafios.
Cada vez mais surfistas e iniciantes estão descobrindo este esporte, tornando possível o sonho de poder surfar bem longe do mar. O Carving Day é isso, transforma este sonho em realidade.
Já rolou na Rodovia dos Imigrantes (marco histórico do esporte no Brasil, documentado pela reportagem do Esporte Espetacular em outrubro de 2003), na Rodovia Carvalho Pinto e em outros “picos perfeitos” pelo Estado de São Paulo.
Neste final-de-semana, mais um novo desafio, e como organizador do evento, conto um pouco do que vi acompanhando cada descida do carro-resgate. Meu depoimento a seguir tem testemunho da reportagem da equipe da SporTV. Veja matéria veiculada no programa Zona de Impacto:
O QUE ROLOU
Ainda era dia quando o ônibus-resgate chegou ao pico do Parque Estadual do Jaraguá às 17hs. Mais alguns minutos para galera calibrar os pneus, “instalar” todos os acessórios de segurança e logo começar a primeira descida.
Do topo, o por-do-sol impressiona os que preferem parar pra vê-lo, enquanto outros se concentram em surfar o trecho mais íngrime. Qualquer descuido, não tem perdão, afinal, “com carveboard o coral é bem raso”.
Depois de cerca de 2km, quando a perna já demonstra exaustão, chega finalmente a parte mais suave. Hora de curtir o visual com adrenalina na veia. Mais uns 15 minutos e a floresta muda a paisagem da pista, como um “tubo” fechando o céu, e a sensação de estar totalmente dentro da natureza.
Muitos ainda chegavam quando a luz do sol deu lugar à luz da lua cheia. Surgiam os primeiros Night Riders, e a primeira experiência de dropar com uma lanterna presa ao capacete.
Hora de encarar mais 20 minutos de subida dentro do resgate até o topo. A galera parece alucinada e todos, realmente todos, com sorriso estampado na cara.
À partir da segunda “queda” surge um novo elemento, as camisetas com logo do evento refletivo parecem transformar os Night Riders em “vaga-lumes na floresta”. Um visual sensacional!
Na quarta descida eu não agüentei. Deixei o “resgate de plantão”, peguei meu carve e caí na estrada. Ainda avisei, “quero ver quem vai acelerar comigo”. A galera nunca tinha me visto dropar antes, e continuou não vendo. Dropei a ladeira que nem um louco, sem botar o pé no chão nenhuma vez. Só o Peixe da equipe Kamicarve me acompanhou (ainda bem, pelo menos tenho testemunha!).
Hoje, dois dias depois, coleciono depoimentos bastante entusiasmados de todos os que estavam presentes, principalmente de Alessandro Mancha de Itu/SP, que ganhou um carve DropBoard PRO-MTX zerado, no sorteio.
O evento terá reprise no mês que vem, dia 21 de junho. Outra lua cheia e mais 30 Night Riders gozando de um verdadeiro privilégio: surfar a maior onda da cidade de São Paulo!
O Carving Day VI – “the Night Riders” contou com patrocínio da sempre parceira GATORADE e da STAR POINT, a loja do carveboard.
Fonte:: Dropboards
Marcadores: carveboard, carving day
quarta-feira, 7 de maio de 2008
O atleta conquistou a primeira etapa do Radicais da Ilha 2008 - Carveboard
Após a primeira etapa do Brasileiro de Carveboard, o chamado “Radicais da Ilha”, sempre realizado na ladeira do Ilha Porchat, em São Vicente/SP, o atleta Jorge Malvadão, da “imbatível” equipe local “Kamicarve”, já demonstra ser mais uma vez um dos favoritos para levar o título do circuito 2008.
No ano passado, mesmo levando o caneco da última etapa, o título 2007 escapou por apenas cinco pontos a menos que os 495 somados pelo companheiro de equipe Gustavo “Peixe”.
Mas o cara tem muito mais coisa pra contar. Então fala aê man, o povo quer saber...
DropBoards:
- Malvadão, parece que aquele 13 de abril de 2008 vai ficar pra história. O caneco de 1º lugar do Radicais da Ilha na verdade foi só o começo. Conta melhor essa história desse dia intenso...
Malvadão:
- Realmente foi "show de bola"... Comecei o ano com o pé direito, mas a molecada da Kamicarve, mesmo sendo todos amigos, não dão mole... Consegui sair na frente no circuito e levar um carve zerinho p/ casa! Mas o meu “13 de abril” não foi só isso. A história começa ano passado, quando meu pai ganhou o prêmio “Talentos da Maturidade” oferecido pelo Banco Real, na categoria Música-Vocal e ainda foi escolhido para fazer o comercial de TV para edição deste ano. O filme foi gravado no mesmo dia 13, na praia dos Milionários, em São Vicente, bem ao lado da ladeira do Ilha Porchat... Participou da gravação a família toda: eu, minha mulher, meu filho, minha irmã, sobrinho, cunhado, primos e amigos. Cheguei à praia às 6h00 da manhã para as filmagens e saí às 10h30 p/ o campeonato... Voltei para terminar as gravações às 17h00 com o caneco e cheque na mão, deixando a todos que estavam lá muito felizes e assim finalizando um belo dia. Muito marcante p/ mim esse 13/04/2008!!!
Obs.: O comercial é do Banco Real e está sendo veiculado na Rede Globo de Televisão e em outras emissoras, em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
DropBoards:
- Você foi o primeiro a utilizar o novo carve DropBoard PRÓ-MTX em competição. O que você achou do desempenho deste equipamento e qual influência teve na conquista do 1º lugar desta etapa?
Malvadão:
- Com certeza acredito que influenciou na conquista porque a velocidade que você consegue andar no Pró-MTX é maior, com mais segurança e mais firmeza. No começo você estranha, mais depois é só alegria.
DropBoards:
- Fala aê pra galera que não conhece a “ladeira do Ilha Porchat”, como é essa pista?
Malvadão:
- Brother, a pista da Ilha pra mim é uma das melhores para treinar. Tem muitas calçadas (rampas e tubos) para manobra e várias opções de drop (avançados e suaves). Também por ser a pista mais estreita que o normal, ela obriga você a manobrar mais, melhorando assim o seu drop. E sem contar a brisa do mar que deixa o "Surf no Asfalto" mais real ainda.
DropBoards:
- Principalmente nas competições, é visível o surgimento de muitas novas manobras, a maioria com origem no skate downhill. Você acha que o “Surf no Asfalto” que o carveboard proporciona está sendo deixando de lado?
Malvadão:
- Eu acho que o carve nunca vai perder o "Surf no Asfalto" porque você é obrigado a fazer curvas para acelerar e reduzir, fazendo assim os mesmos movimentos do surf. Agora as manobras que são pontuadas em uma competição são as mais radicais e velozes, fazendo com que nosso foco mude um pouco. Talvez porque quem julga já vê o carve como skate downhill.
Malvadão: Agora no último Carving Trip eu e o Rodrigo fizemos 2 drops no Pico do Jaraguá que foram 5km cada drop de puro "Surf no Asfalto" foi o melhor drop que já fiz até hoje. Se fosse em competição será que valeria pontos?)
Ricardo/DropBoards: Eu pessoalmente acho que é possível fazer uma linha 100% SURF que impressione qualquer juiz. E essa é a “alma” do carveboard! Mas carve também é skate, então manobras de downhill sempre existirão. Por isso sou a favor de termos juízes na maioria surfistas, mas com pelo menos um skatista pra equilibrar).
DropBoards:
- Jorjão, então parabéns pela conquista, pelo “dia perfeito” e obrigado pela conversa!
Malvadão:
- Meu quem tem a agradecer essa conversa sou eu. Muito obrigado DropBoards! Realmente foi um dia perfeito e com essas conversas vamos conseguir chegar a um belo resultado nas competições.
Valeu mesmo e Aloha a todos e vamos dropar !!!!!!!!
Fonte::DropBoards
Marcadores: carveboard, kamicarve, malvadão, radicais da ilha
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